quarta-feira, 13 de junho de 2012

O palco

Um personagem é tudo que somos.
Entre sonos ou sonhos.
Sonhos saboreados em tão sofridos planos.

Planos que mudam a cada dia.
Um novo personagem a cada esquina.
Sempre procurando exercer apenas um papel,
enquanto foge de um para o outro.

Inútil tentativa sem freio.
Toda uma vida sem olhar para dentro.
Uma alma viva, sufocada...
Pelo pensamento alheio.

Não se pode talvez, ouvir sua voz interior.
Para terror de quem lhe fez.
Já adormecido pelo partir de seu próprio calor pueril.

Vil devastação!

Não resistiremos, nem tão pouco podemos fugir de nosso pior inimigo.
Tampouco de nós mesmos.

Sorrir antes de morto.
Talvez seja a pior morte.
O corte no próprio corpo.

Faltam me Pontos e sinais para expressar o que eu tento deixar para trás.



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Nunca conseguirá me explicar.