terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O Freio ABS

Qualquer texto sombrio
Aliado à melancolia
de o que nunca mais volta
Funciona como um gatilho
A falta do passado
Em uma memória isolado
Atinge como um tiro

Frio. Frio. Frio...
Todo seu corpo em frenética tensão.
Treme. Treme. Treme...
Desespero em uma falsa ilusão.
Bate. Bate. Bate...
Fugindo do controle o coração.
Imóvel. Imóvel. Imóvel...
Músculos rígidos sem um chão.

A certeza nunca existirá
Em uma alma descrente
Mesmo fingindo contente
Sempre vendo o Sol raiar

3 comentários:

  1. Cunhado... tu escreve bem. Não sabia que vc tinha uma veia poética. Bom mesmo... só a última estrofe que não ficou tão boa

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  2. Bate. Bate. Bate...
    Como um caroço de abacate.

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Nunca conseguirá me explicar.