quinta-feira, 20 de maio de 2010

Não.

Não!

Eu não sei escrever.
Não entendo de literatura e muito menos sei sobre qualquer outro tipo de arte.
Não sei distinguir o bom do ruim. Para mim, a qualidade é variável.
Então por toda a parte, esperando que um dia meu conhecimento seja palpável,
espalho meus surruros na esperança deles serem achados por você.

Quando eu cair no seu ouvido,
não fale comigo sobre assuntos polêmicos.
Não tenho opinião, muito menos paciência para tentar impor minha grande ignorância.
Ainda estou na infância, sem ter entendido a ciência de ler textos acadêmicos.


E nem quero parecer inteligente.
Me identifico mais com outro tipo de gente, gente que não mente,
que facilmente muda o que pensa. Que aconteça o que acontecer, não buscam com tanto afinco
serem mais do que mais um farelo e nem se veem como deuses de uma nova crença.

Também não quero ficar perto de dores de cabeça nem de insultos.
Isso é tão coisa de pseudo adultos.

E eu não sei nem pra que eu lhe disse isso tudo.
Já que prefiro meu pensamento nulo.


por isso ando no escuro.


E assim rapidamente, sem que ninguém visse, ele foi embora.

Um comentário:

Nunca conseguirá me explicar.