terça-feira, 30 de janeiro de 2018
Destino
Sempre sozinho.
Sem ninguém do lado.
Será esse o tal fardo?
Sigo meu caminho.
Às vezes acabado.
Sem saber pra onde estou direcionado.
Uso esse pergaminho.
É o meu trato selado.
Não seria tudo manipulado?
E então eu caminho.
Sigo bem calmo.
Como se alguém tivesse falado.
Mesmo com todo carinho.
Sigo sozinho.
Sem me importar com o ninho.
Tento conversar.
Mas quem iria aguentar?
A voz que acumula sem cessar.
Então eu tento relaxar.
Quem sabe eu vou achar.
Alguma coisa que um dia vou amar.
E minha busca não vai parar.
Até um dia eu descansar.
E poder enfim, amar.
É tão dificil se controlar.
Ter em o que acreditar.
Espero um dia poder confiar.
E então eu poderei amar e confiar, não ter com o que me preocupar, procurando carinho no caminho que estou sozinho.
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Nunca conseguirá me explicar.