A carne
O momento
Aqueles minutos
Outros intuitos
ao vento
dorme
A intenção
diferente
faz mal
Cobrindo com cal
a gente
em vão
A mente
problema
a se resolver
foi se envolver
dilema
seguir em frente
consegue voltar
deixar de lado
sem resposta
uma aposta
virando um fardo
o destino mostra
Pausa para o cigarro
Telefone sem resposta
a vida te mostra
qual caminho seguir
qual vai te ferir
por aqui
que (qui)
vai sangrar
derramar
palavras
sentimentos
momentos
ventos
levando pra longe
onde
pros esquecimentos
ao mar
queira me perdoar
mais uma vez
de novo fez
algo que nunca vai deixar
todo mês
onde está a esperança
a confiança
a lembrança
doi
me corroi
o medo
vendo mais um brinquedo
enfim
dispensado
todo atribulado
mal trabalhado
acanhado
recusando o recado
por hoje acabou
sou
fui
serei
nunca o rei
que sempre quis
ou eu fiz
o que me queixei
nada disso faz sentido
talvez um amigo
tenha uma opinião
digo não
a qualquer anfitrião
tento
sempre sair
do relento
somente para cair
vamos melhorar as coisas
e criar uma nova escrita
menos aflita
pena que não vou conseguir
esse destino seguir
jogar tudo fora
e começar de novo
meu povo
traidor
dor
flor
nasce
renasce
reberbarasce
amanhã terás um
somente para terminar em fim
a dor que existe em mim
se tornando orgulho
em um furo
de toda essa estória
A glória, hei de vir
algum dia
A noite fria
me condena
a escrever mais uma vez
meu coração
em forma de poema
pois parei
por hoje
renego minha dor
como tema
e como não posso mais escrever
irei esquecer e deixar morrer
padecer essa dor
e deixar brotar depois como uma flor
que irá extinguir toda minha dor
e me trazer meu novo amor.
Boa Sorte!
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